Herniorrafia umbilical em bovinos - Análise de técnicas e sua avaliação pós-operatória
Silva, Luiz Antônio Franco daPaula Neto, João Batista deEurides, DuvaldoChiquetto, Carlos EduardoFioravanti, Maria Clorinda SoaresMachado, Gilberto ValenteBorges, Naida CristinaRabelo, Rogério EliasSilva, Carla Afonso da
Visando aprimorar o tratamento cirúrgico de hérnias umbilicais em bovinos, utilizaram-se 32 animais das raças Holandesa P.B., Girolanda, Gir, Limousin, Simental e Nelore, machos e fêmeas, com idade variando entre quatro e doze meses, portadores de hérnia umbilical recidivada. Como condição para participar do estudo, estabeleceu-se que cada bovino apresentasse até três recidivas. Os animais foram divididos em dois grupos de 16, sendo que o Grupo I foi submetido à laparorrafia pelo método de sutura em jaquetão, com pontos de reforço, ao passo que nos animais do Grupo II utilizou-se o método de sutura em pontos simples, separados e interrompidos, alternados com pontos de relaxamento. Dos 16 bovinos estudados no Grupo I, cinco (31,25 por cento) recuperaram-se, sendo que os outros 11 (68,75 por cento) sofreram recidivas. No Grupo II, 12 (75 por cento) dos bovinos estudados recuperaram-se, enquanto que os quatro animais (25 por cento) restantes sofreram recidivas. A análise estatística pelo teste do Qui-quadrado revelou diferença significativa entre as técnicas de sutura na herniorrafia umbilical em bovinos, apontando a técnica de sutura em pontos simples, separados e interrompidos, alternados com pontos de relaxamento, como a mais eficiente, quando comparada à sutura em jaquetão, com pontos de reforço, neste tipo de intervenção cirúrgica.(AU)
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