REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE CORPO ESTRANHO VENTRICULAR EM GALLUS GALLUS DOMESTICUS DA RAÇA BRAHMA: RELATO DE CASO
Cotias Netto, Carlos EduardoLima, Luiz Ricardo SilvaAlves, Camila RodriguesSantos-Sousa, Carlos AugustoSouza-Junior, PauloAbidu-Figueiredo, Marcelo
Relatos de ingestão de corpos estranhos dos mais diferentes materiais são comuns em aves, especialmente nas mais jovens. Os corpos estranhos podem causar intoxicação (dependendo da composição do material) ou mesmo perfuração do canal alimentar ou obstrução gastrintestinal. Quando há suspeita de ingestão de corpos estranhos, exames de imagem como a radiologia, ultrassonografia e endoscopia são ferramentas valiosas para o diagnóstico. Objetivou-se relatar um caso de uma ave da espécie Gallus gallus domesticus, raça Brahma, sete meses de idade, macho, pesando 4,3 Kg com quadro de sensibilidade na cavidade corporal e histórico de regurgitação, hiporexia e prostração há cinco dias. As radiografias simples indicaram a presença de corpo estranho radiopaco (parafuso) alojado na região do ventrículo (moela). Após tratamento clínico com lavagens gástricas por cinco dias sem êxito, optou-se por realizar uma endoscopia digestiva alta sob anestesia geral com quetamina e isoflurano. O corpo estranho foi satisfatoriamente removido com pinça de alça de polipectomia e a ave apresentou rápida melhora clínica sem complicações. A endoscopia mostrou-se um procedimento pouco invasivo e eficaz para a resolução do presente caso. Os clínicos veterinários de aves devem considerar a possibilidade de usar a endoscopia como ferramenta para diagnóstico e resolução de corpos estranhos no canal alimentar das
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