Multiplicação in vitro de variedades de mandioca
Menegazzo, Renato FernandoRickli, Max EmersonMenegazzo, André WerlangLopes, Ana DanielaManfio, Candida ElisaKoefender, Jana
A implantação de um modelo de desenvolvimento sustentável para a agricultura pode acontecer com a contribuição da mandiocultura. Mas para isso, a cultura precisa ser fortalecida. A propagação in vitro é um instrumento para este fim. A micropropagação pode proporcionar aos produtores grande quantidade de mudas de mandioca vigorosas e sadias em um curto espaço de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estabelecimento in vitro de quatro variedades de mandioca cultivadas no município de Colorado do Oeste, Rondônia, popularmente conhecidas como Arara, Caturra, Cacau Vermelha e Roxinha. Para isso, foi realizado um experimento no Laboratório de Cultivo In Vitro no Polo de Inovação Tecnológica da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ), com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2, com 6 repetições. Os tratamentos consistiram em explantes cultivados em meio Murashige e Skoog (MS) sem a presença de regulador de crescimento e meio MS suplementado com 6-benzilaminopurina (BAP). Os resultados indicam que a porcentagem média de contaminação dos explantes foi de 47,19%, diferindo entre as variedades. A melhor resposta de crescimento em meios de cultura, na comparação múltipla de médias (teste de Scott-Knott, 5%), foi obtida com meio MS sem adição de BAP, com diferença significativa entre as variedades. Nas condições deste experimento, ficou evidenciado que a micropropagação é uma ferramenta viável para obtenção de variedades de interesse, com qualidades fitossanitárias desejadas, com autenticidade varietal e em larga escala.(AU)
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