Ovinos alimentados com bagaço de cana-de-açúcar tratado com amônia anidra
da Costa, Dayana AlvesSaliba, Eloísa de Oliveira SimõesSantana, Antônio Arnaldo Costa
Entre os co-produtos existentes, o bagaço de cana-de-açúcar merece destaque, visto que são produzidas, anualmente no país, cerca de 75 milhões de toneladas por ano. Este bagaço proveniente de usinas de açúcar, álcool ou aguardente constitui um problema, por ser pouco utilizado, sendo muitas vezes queimado ao ar livre, enquanto poderia ser usado na alimentação de ruminantes. Neste estudo, objetivou-se avaliar o efeito da adição da amônia anidra (NH3 ) sobre o valor nutritivo do bagaço de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) em quatro carneiros adultos machos, castrados, sem raça definida, com peso inicial de 40,75 kg mantidos em gaiolas individuais de metabolismo, com sal mineralizado e água ad libitum. Quatro dietas isoproteicas, foram testadas e fornecidas aos animais em um delineamento em quadrado latino 4x4, sendo: Dieta 1 Bagaço de cana-de-açúcar in natura, Dieta 2 - Bagaço de cana-de-açúcar + 2% de NH3 , com base na matéria seca (MS), Dieta 3 - Bagaço de cana-de-açúcar + 3% de NH3 , com base na MS, Dieta 4 - Bagaço de cana-de-açúcar + 4% de NH3 , com base na MS. As dietas eram fornecidas duas vezes ao dia no período da manhã e tarde sempre nos horários de oito e 16 horas, respectivamente. Para a determinação da digestibilidade aparente utilizaram-se bolsas coletoras de fezes e as amostras do alimento e sobras eram mensuradas diariamente. A coleta da urina foi realizada utilizando-se baldes localizados sob as gaiolas de metabolismo, cujos baldes continham 100 mL de ácido clorídrico (HCL 2N) para prevenir fermentação e perda de nitrogênio. As amostras coletadas dos alimentos, sobras, fezes e urina foram acondicionadas em recipientes plásticos e conservadas em refrigeração, separando-se as amostras por tratamento e período experimental. (AU)
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