Lesões gástricos em suínos e sua relação com a presença de Helicobacter spp
Araújo Junior, Gilberto Veloso deBegotti, Ivan LazzarimMoraes, Fátima FeiberMerlini, Natalie BertelisMerlini, Luiz Sergio
O objetivo deste trabalho foi estabelecer uma relação entre a presença de lesões gástricas e a presença de Heli- cobacter spp. na mucosa gástrica de suínos abatidos na região noroeste do estado do Paraná. Foram colhidos e examinados 250 estômagos de suínos, machos castrados e fêmeas inteiras, com idade entre 140 e 160 dias, com peso de 90 a 100 Kg/P.V. As lesões da pars esophageae na região glandular foram classificadas conforme a severidade em graus 1, 2 e 3. Fragmentos das regiões aglandular e glandular foram processadas para exame histológico e para pesquisa de Helicobacter spp. A análise macroscópica revelou que todos os estômagos apresentavam algum tipo de lesão (hiperqueratose, erosão epitelial e gastrite ulcerativa). A ocorrência de erosões e úlceras foi observada em 161 (64,40%) estômagos, na região aglandular, e em 89 (35,60%) na região glandular. Utilizando a coloração de Warthin-Starry, observou-se Helicobacter spp. na mucosa gástrica de 109 (43,6%) amostras. Dessas, 105 (42,00%) estavam localizadas na região aglandular: 37 (14,8%) foram classificadas como grau 1; 25 (10,00%) como grau 2; 43 (17,20%) como grau 3. Na região aglandular foram encontradas quatro amostras positivas para Helicobacter spp. A análise estatística demonstrou que não há diferença significativa entre suínos com ou sem lesões gástricas em relação à presença do Helicobacter spp.(AU)
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