Viabilidade de agaricus blazei em diferentes condições de preservação
Tanaka, Henrique SusumuMantovani, Talita Rafaele D'AgostiniGeromini, Kassia Vanessa NavarroUmeo, Suzana HarueZaghi Junior, Lienine LuizLinde, Giani AndreaColauto, Nelson Barros
A técnica de transferências periódicas de fragmentos de micélio para novo meio de cultura é a mais utilizada para a preservação de Agaricus blazei. Entretanto, esta técnica apresenta maior risco de contaminação, degeneração genética e perda de caracteristicas biológicas. O desenvolvimento de técnicas de preservação que permitam a manutenção da viabilidade da espécie por mais tempo e a um menor custo é de interesse biotecnológico. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de A. blazei crescido em dois meios de cultivo e preservado à +4 ºC ou -20 ºC em diferentes recipientes de contenção. O fungo foi crescido em meio de ágar-extrato de malte ou ágar-grão de trigo moído e preservado à +4 ºC ou -20 ºC em diferentes recipientes de contenção, simples ou duplos, com adição de soluções aquosas de glicerol, sacarose, glicose, água ultrapura ou sem adição de crioprotetor. Após 1 ou 12 meses o micélio preservado foi transferido para ágar-extrato de malte para avaliação da viabilidade micelial. Os crioprotetores glicerol, sacarose e glicose, associados com o meio de cultura ágar-extrato de malte ou ágar-grão de trigo moído, em recipiente de contenção simples ou duplo são efetivos para preservação à +4 ºC por períodos curtos, um mês, mas não são efetivos para períodos longos, 12 meses. Os crioprotetores, meios de cultivo e recipientes de contenção simples ou duplos não são efetivos para criopreservação do fungo à -20 ºC. Os recipientes simples são tão eficientes quanto os recipientes duplos para evitar contaminações e preservar o fungo.(AU)
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