Leptospirose e tritricomonose: isolamento em propriedade com problemas reprodutivos no sul do Brasil
Silva, Aleksandro Schafer daZanette, Régis AdrielOliveira, Camila BelmonteGallio, MiguelPereira, Patrique de LimaFernandes, Mariana BertiniTonin, Alexandre AlbertoBadke, Manoel Renato TelesMonteiro, Silvia Gonzalez
O objetivo do estudo foi pesquisar quais os agentes etiológicos presentes em touros de duas propriedades rurais com elevados índices de repetição de cio. Da propriedade A foram analisados 23 touros, dos 58 integrados no rebanho, e na propriedade B foram analisados 15 reprodutores. Destes animais, foi colhido sangue para exame de leptospirose e realizado lavado prepucial para cultura de tritricomonose. Na propriedade A, em nenhuma das amostras avaliadas isolou-se trofozoítas de Tritrichomonas foetus. No soro de 15 touros (65,2%) testados para Leptospira foi verificada reação para um ou mais sorovares de L. hardjo, L. wolffi, L. icterohaemorrhagiae e L. butembo, em titulações que oscilaram entre 1/100 e 1/400. Na propriedade B não foi verificada titulação para leptospirose, mas em um dos animais isolaram e reproduziram trofozoìtas de T. foetus em laboratório. Do restante dos animais, cinco foram considerados suspeitos em microscópico óptico, não sendo confirmado o parasitismo em lâmina corada com Giemsa. Todos os bovinos da propriedade A foram submetidos ao tratamento com sulfato de estreptomicina em dose única de 25mg kg-1. O animal positivo para T. foetus foi descartado e os demais estão sendo monitorados mensalmente. Tanto Leptospirose como tritricomonose são enfermidades capazes de acarretar problemas reprodutivos em bovinos no sul do Brasil.(AU)
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