[Eficiência reprodutiva de borregas mantidas em pastagens tropicais sob diferentes sistemas de alimentação]
Higano, L.M.Ítavo, C.C.B.F.Ítavo, L.C.V.Difante, G.S.Melo, G.K.A.Silva, P.C.G.Monteiro, K.L.S.Soares, E.S.M.Arco, T.F.F.S.Andrade, P.B.Miguel, A.A.S.Oliveira, F.G.G.Ribeiro, E.L.M.Gurgel, A.L.C.
RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar o desempenho produtivo e reprodutivo de cordeiras submetidas a diferentes formas de suplementação alimentar na fase de crescimento e na estação de monta. Foram utilizadas 28 cordeiras Texel, com idades entre três e 12 meses. As cordeiras foram distribuídas em dois tratamentos, com suplementação proteico-energética em níveis de 1,6 e 2,4% do peso corporal (PC) e mantidas em pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu. O desempenho foi avaliado no início do período experimental e a cada 28 dias até o final da estação de monta, observando-se os seguintes dados: peso corporal final, ganho médio diário (GMD) e ganho de peso total (GPT). No período de crescimento, as cordeiras suplementadas com 2,4% do PC apresentaram maior GMD, o que resultou em maior GPT e peso final. Assim, as cordeiras suplementadas com 2,4% do PC apresentaram maior espessura de gordura subcutânea na fase de crescimento. No entanto, durante o crescimento, as cordeiras suplementadas com 1,6% do PC apresentaram melhor escore de condição corporal do que aquelas suplementadas com 2,4% do PC. Não houve efeito da suplementação no tamanho dos órgãos reprodutivos das cordeiras no final da fase de crescimento e no início da estação reprodutiva. Os níveis de suplementação utilizados afetaram a taxa de gestação das cordeiras. O grupo que recebeu 1,6% do PC teve uma taxa de gestação mais alta do que o grupo tratado com 2,4% do PC. Assim, conclui-se que a suplementação com 1,6% do PC foi economicamente viável para promover ganho de peso, escore de condição corporal e estimular a taxa de fertilidade para cordeiras primíparas em uma estação reprodutiva de 45 dias.
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