Composição, celularidade e perfil bioquímico do leite de vacas Holandesas primíparas e pluríparas durante as fases da lactação
Alves, D. DSilva, D. GAguiar, G. ANogueira, G. SSilva, M. FLeite, R. V. R. SLacerda-Neto, J. C
O objetivo deste estudo foi verificar a influência da ordem de parto e do estágio da lactação na composição e na CCS do leite e no perfil bioquímico do soro lácteo de vacas da raça Holandesa. Duzentas amostras de leite negativas no teste da caneca de fundo escuro e CMT e com CCS < 200.000 células/mL foram alocadas em três grupos: amostras de leite de fêmeas de primeira lactação (G1; n=76), amostras de leite de fêmeas com duas ou três lactações (G2; n=73) e amostras de leite de fêmeas com quatro a seis lactações (G3; n=51) e em três momentos, de acordo com a fase da lactação (inicial, intermediária e final). Foram determinadas as atividades das enzimas GGT e ALP e as concentrações de proteína total, albumina, Ca total, P, Mg, Fe, Cl, Na, K e Ca ionizado. Houve influência da ordem de parto e da fase da lactação na CCS do leite em todos os grupos, enquanto a composição do leite (teor de gordura, proteína, lactose e sólidos totais) foi influenciada apenas pela ordem de parto. O estágio de lactação influenciou todos os parâmetros bioquímicos avaliados no soro lácteo. A ordem de parto também influenciou o perfil bioquímico do soro lácteo, exceto a concentração de ferro. O conhecimento mais detalhado das variações fisiológicas que influenciam a composição do leite pode contribuir para o estabelecimento de intervalos de valores de normalidade mais precisos e específicos para monitorar a saúde da glândula mamária.
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