Fluxo de calor sensível e latente de codornas japonesas mantidas em diferentes ambientes térmicos
Matos Júnior, J. J. LFurtado, D. ARibeiro, N. LMarques, J. ILeite, P. GNascimento, J. W. BRodrigues, V. PLopes Neto, J. PRodrigues, L. RSantos, S. G. C. GFigueiredo, C. F. V
O objetivo deste estudo foi estimar o fluxo de calor por meio de mecanismos sensíveis e evaporação respiratória de codornas japonesas mantidas em ambientes termoneutro e quente, utilizando medidas ambientais e fisiológicas simples. Foram utilizadas 192 codornas de nove semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, em duas temperaturas (T1 = 24°C e T2 = 32°C), com 12 repetições de oito aves cada, com período experimental de 63 dias, divididas em três períodos de 21 dias. As medidas fisiológicas da frequência respiratória (FR), temperatura cloacal (TC) e temperatura da superfície corporal (TS) foram medidas duas vezes por semana. O comportamento do balanço energético nas câmaras climáticas foi obtido utilizando-se as trocas de energia térmica total por unidade de área superficial das aves, derivadas da soma das trocas de calor sensível (radiação e convecção) e latente. Frequência respiratória (P<0,0001), temperatura da superfície (P<0,0001) e temperatura cloacal (P=0,0047) foram maiores no ambiente de 32°C. A temperatura do ar expirado (P<0,0001) e a perda de calor por evaporação respiratória (P<0,0001) apresentaram valores maiores quando as codornas estavam em ambiente de 32°C, enquanto as perdas de calor por convecção (P<0,0001) e radiação (P<0,0001) foram maiores em um ambiente de conforto térmico. Em codornas japonesas mantidas em ambiente controlado, a dissipação de calor sensível por convecção é a principal forma de eliminar o excesso de energia térmica, quando a temperatura do ar é de até 32ºC.
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