Pastos de capim-marandu com mesma altura média e diferentes estruturas horizontais alteram o comportamento ingestivo de ovinos em pastejo?
Silva, J. GReis, L. AOliveira, D. H. A. MSilva, S. PSilva, N. A. MBorges, G. SSantos, M. Ed. R
Objetivou-se investigar o comportamento ingestivo de ovinos em pastos de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) sob lotação contínua com mesma altura média e diferentes estruturas horizontais. Os tratamentos foram compostos de pastos menos heterogêneo (P-H, 24% de coeficiente de variação das alturas das plantas) e pastos mais heterogêneo (P+H, 46% de coeficiente de variação das alturas das plantas), também foi avaliado os locais do piquete, frente e fundo. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no espaço e quatro repetições em dois anos. Foram utilizadas borregas mestiças, manejadas sob lotação continua e com taxa de lotação variável, para manter altura média dos pastos em 30cm. Maiores massas de forragem total, folha viva, colmo vivo e material morto, e maior tempo dos ovinos em ruminação, ocorreram na frente, em relação ao fundo do piquete. No P-H, o tempo em pastejo (TP) não variou entre as regiões. No P+H, o TP foi menor na frente do que no fundo. O tempo em ócio (TO) foi semelhante entre os P-H e P+H. Porém, os animais permaneceram mais TO na frente que no fundo. O comportamento ingestivo de ovinos em pastejo é modificado em pastos de capim-marandu sob lotação contínua com mesma altura média, porém com diferentes variabilidades espaciais da vegetação.
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