Perfil fermentativo de silagens de milho com a inclusão de aditivos químicos ou inoculante bacteriano
Zanella, J. BRommel, A. ATurmina, AKailer, E. KRosin, M. RSchlichmann, FFranciscon, HCattelam, P. M. MSilveira, M. FCattelam, J
Objetivou-se avaliar a inclusão de aditivos químicos ou inoculante bacteriano na silagem de milho. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos: silagem sem aditivo; silagem aditivada com ureia (3,0%); silagem aditivada com calcário (3,0%); silagem aditivada com açúcar cristal (3,0%); e silagem com inoculante bacteriano. Cinco sacos de silagem foram abertos durante o processo fermentativo (15 dias) para mensuração de pH, e três 60 dias após a ensilagem, para avaliação do teor de nitrogênio amoniacal e de ácidos orgânicos. Para pH no final do processo fermentativo, maiores valores foram verificados para o aditivo calcário, seguido da silagem com ureia, os quais apresentaram maior participação de ácido lático, 19,06 ppm para calcário e 18,95 ppm para ureia. Maiores concentrações de ácido acético foram observadas nas silagens inoculante (18,49 ppm) ou sem aditivo (18,46 ppm). O teor de nitrogênio amoniacal foi superior na silagem com ureia (23,74mg dL '), seguida pela silagem sem aditivo (7,54mg dL), que também apresentou maior concentração de ácido butírico (4,19 ppm). O uso de aditivos reduziu a concentração de ácido butírico na silagem. O inoculante bacteriano foi mais eficiente que aditivos químicos no declínio do pH do material ensilado.
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