Composição mineral e aspectos clínicos da urolitíase em gatos no Brasil
Gomes, V. RAriza, P. CSilva, M. A. MSchulz Junior, F. JOliveira, H. FQueiroz, L. LBorges, N. CBragato, NFioravanti, M. C. S
Entre outubro de 2016 e outubro de 2017, 63 urólitos felinos foram analisados na Universidade Federal de Goiás (UFG), usando-se tanto análise química quanto espectroscopia por energia dispersiva (EDS). O tipo de mineral mais encontrado foi o estruvita (53,9%), seguido pelo urato (39,7%), oxalato de cálcio (30,1%) e fosfato de cálcio (25,3%). Cálculos contendo xantina, cistina e sílica não foram observados. Urólitos classificados como simples comprometeram um total de 34/63. Entre os 42 animais presentes no estudo, 26 eram machos e 16 eram fêmeas. Dos animais comprometidos, 14,4% eram de raças puras, sendo observadas as raças Persa, Himalaio, Siamês e Angorá. Gatos com idade entre 25-72 meses foram mais frequentemente diagnosticados com urólitos. Os sinais clínicos variaram entre sinais sistêmicos e urinários, sendo anorexia, vômito, hematúria e disúria os mais encontrados. Todos os pacientes eram castrados, e 34 deles não tinham acesso à rua. Histórico familiar era desconhecido em quase 100% dos casos. Os resultados observados no presente estudo servem como base para comparações futuras relacionadas à epidemiologia da litíase urinária no Brasil, especialmente em espécies felinas.
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