[Efeitos na remoção de antimicrobianos na ração em comparação a alternativas profiláticas em suínos nas fases de crescimento e de terminação]
Tutida, Y. HMontes, J. HBorstnez, K. KSiqueira, H. AGüths, M. FMoreira, FPeripolli, VIrgang, RMorés, NBianchi, IKich, J. D
A utilização de antimicrobianos na produção animal provoca seleção de bactérias resistentes. O objetivo do estudo foi comparar a utilização de alternativas associadas à antibioticoterapia preventiva na alimentação de suínos nas fases de recria e de terminação. Foram utilizados 1.045 animais de 60 a 190 dias de idade, submetidos a seis tratamentos com 16 repetições, como segue: 1) sem antibióticos; 2) com antibióticos; 3) prebióticos; 4) probióticos; 5) óleos essenciais; e 6) ácidos orgânicos. Os animais foram pesados, e a história clínica foi registrada, incluindo mortalidade e diarreia. No abatedouro, foram investigados índices de pneumonia e úlceras gástricas. O custo de cada tratamento foi discutido. Não houve diferença entre os tratamentos (P>0,05) em relação à taxa de conversão alimentar (2,64 ± 0,03), ao ganho de peso médio geral (107,06 ± 0,9kg), ao ganho de peso médio diário (856,49 ± 7,7g) e ao peso de carcaça (92,4 ± 0,7kg). A aplicação de medicamentos injetáveis em animais com quadro clínico representou US$ 0,56/intervenção, sem diferença entre os tratamentos (P>0,05). Além disso, independentemente do tratamento, foi observada alta frequência de pneumonia (>0,90). Não foi observada diferença para o grau de úlcera gástrica nem na consistência das fezes (P>0,05). A utilização de antibioticoterapia e de alternativas aos antibióticos na ração não trouxe benefícios aos desempenhos zootécnico e sanitário dos animais.(AU)
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