VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 684-692

[Óleo residual de fritura em dietas para ovinos: consumo e digestibilidade]

Rêgo, A. COliveira, C. S. BAfonso, L. E. FAzevedo, J. CMachado Neto, O. RMonteiro, E. M. MDomingues, F. NFaturi, C

Objetivou-se, com o estudo, avaliar os efeitos do óleo residual de fritura, em dietas para ovinos, sob o consumo, a digestibilidade e o balanço de nitrogênio. Foram utilizados 20 cordeiros Santa Inês, com idade de 95 ± 10 dias e peso corporal de 19,29 ± 3,17kg, em delineamento inteiramente ao acaso. As dietas continham óleo de fritura nas concentrações de 0; 20; 40; 60 e 80gkg-1 da matéria seca (MS) do concentrado. As dietas tinham relação volumoso:concentrado de 50:50. O período experimental foi de 19 dias, incluindo 14 dias em adaptação e cinco dias de coleta do fornecido, das sobras, das fezes e da urina. A suplementação com óleo de fritura não alterou o consumo de MS, proteína bruta (PB), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não fibrosos (CNF). Entretanto, o consumo de extrato etéreo (EE) aumentou com a inclusão do óleo. Não foi observado efeito na digestibilidade da MS, da PB, da FDN, dos CNF e no balanço de nitrogênio. A digestibilidade do EE aumentou com a inclusão do óleo. Assim, a inclusão de óleo de fritura em dietas para ovinos pode ser utilizada em até 80gkg-1 da MS do concentrado, sem limitar ingestão e digestibilidade dos nutrientes.(AU)

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