Fauna flebotomínica e soroprevalência para leishmaniose visceral canina em área urbana na região Centro-Oeste do Brasil
Menegatti, J. AOliveira Júnior, G. JSilva, L. C. FOliveira, ABica, D. L. CSantos, P. V. B. ACunha Filho, L. F. CLunardi, M
A leishmaniose visceral americana (LVA) é uma zoonose de transmissão vetorial na qual o cão tem papel importante na epidemiologia da doença. No Brasil, a elevada prevalência da infecção em cães está diretamente correlacionada com o aumento no risco de ocorrência de casos de LVA. O objetivo deste estudo foi investigar a fauna flebotomínica e verificar a soroprevalência da leishmaniose visceral canina (LVC) na localidade Pedra 90, no município de Cuiabá. Para o levantamento entomológico, armadilhas CDC foram utilizadas de agosto de 2014 a julho de 2015. Na avaliação sorológica dos cães, o teste imunocromatográfico DPP LVC foi utilizado para a triagem das amostras, enquanto o ensaio imunoenzimático (EIE) para o diagnóstico da LVC (Bio-Manguinhos) foi empregado como teste confirmatório. O trabalho vem acrescentar à fauna flebotomínica do município de Cuiabá as espécies Lu. andersoni, Lu. braziliensis, Lu. bourrouli e Lu. scaffi, não registradas em publicações anteriores. Além disso, entre as espécies de flebotomíneos com importância médica, Lu. cruzi, Lu. flaviscutellata e Lu. whitmani foram capturadas. No inquérito canino, a prevalência de LVC observada na localidade Pedra 90 foi de 1,14%, indicando que a região pode ser considerada como área de transmissão.(AU)
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