VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1067-1068

Frequência de parasitos gastrintestinais em equinos da raça Crioula do sul do Rio Grande do Sul

Lignon, J. SMartins, N. SCardoso, T. A. E. MLeão, M. SPellegrin, T. GCamassola, J. L. TAntunes, T. APappen, F. GPinto, D. M

A criação de equinos brasileira movimenta anualmente cerca de R$ 16,15 bilhões e impulsiona o setor econômico primário do país. O mercado de animais da raça Crioula vem se expandindo devido ao seu alto potencial zootécnico. No Rio Grande do Sul, a criação é tipicamente extensiva, aliada, muitas vezes, à alta densidade animal, o que favorece as constantes infecções por diversos parasitos. O objetivo deste estudo foi analisar retrospectivamente a frequência de parasitos gastrointestinais em cavalos da raça Crioula naturalmente infectados na região sul do Rio Grande do Sul. Foram utilizadas 585 amostras de fezes de equinos da raça Crioula, adultos, de ambos os sexos, recebidas de criatórios e centros reprodutivos localizados na região. Do total de amostras, 89,74% (525/585) foram positivas para algum helminto. Em 57,60% (337/585) das amostras, observaram-se somente ovos da família Strongylidae. Infecções por Parascaris spp. e Strongyloides sp., apresentaram frequências de 2,22% (13/585) e 1,53% (9/585), respectivamente. Assim, pode-se concluir que os parasitos mais frequentes na população equina da região sul do RS pertencem à família Strongylidae.(AU)

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