Correlação entre a deflexão intrinsecoide, classificação clínica e parâmetros ecocardiográficos em cães com degeneração mixomatosa valvar mitral
Veiga, D. CSantos, G. CSousa, M. G
A degeneração mixomatosa valvar mitral (DMVM) costuma ser diagnosticada pelo ecocardiograma, porém o eletrocardiograma (ECG) pode sugerir alterações específicas e auxiliar no diagnóstico e no tratamento. A deflexão intrinsecóide (DI) é uma medida simples do ECG, que representa o início da despolarização ventricular e pode indicar a presença de sobrecargas e hipertrofia no ventrículo esquerdo. O objetivo deste trabalho é comparar dados prévios sobre condição clínica e ecocardiograma de cães com endocardiose de mitral e o valor da deflexão intrinsecóide do ECG, para buscar uma relação de concordância. Foram selecionados os arquivos de 45 cães anteriormente atendidos na rotina clínica do HV-UPFR. A estatística mostrou diferença relevante nos grupos B1, B2 e C nas derivações D2, D3, aVF, rV, V2 e V4 (P<0,05), o que permitiu classificá-los de acordo com o tamanho da DI, e esse resultado correspondeu à classificação do consenso de endocardiose de mitral em cães nesses estágios. Concluiu-se que há um aumento gradativo no valor da DI à medida que a DMVM avança, principalmente nos estágios B1, B2 e C, associado à sobrecarga e à hipertrofia ventricular esquerda, portanto esse parâmetro pode ser usado na classificação da doença.(AU)
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