Lipidograma e sensibilidade à insulina em éguas Mangalarga Marchador
Mello, E. B. F. R. BBotteon, P. T. LHess, T. MSpíndola, B. FSouza, B. GBarros, T. LRaimundo, B. P. S
A dislipidemia é um achado comum, porém não determinante, na síndrome metabólica equina (SME). O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a dislipidemia em animais obesos com risco de SME. Para isso, 18 éguas foram alocadas em grupos, de acordo com escore corporal (EC) de 1 a 9: no grupo ideal, animais com EC de 4,5 a 5,5 (n= 6), no grupo sobrepeso, com EC de 6 a 7 (n= 6) e no grupo obeso, animais com EC de 7,5 a 9 (n= 6). Coletaram-se amostras de sangue em jejum de concentrado para determinação de triglicerídeos, colesterol total, glicemia e concentração de insulina. Valores preditivos de sensibilidade à insulina (RISQI) e de secreção ß-pancreática (MIRG) foram calculados. O grupo obeso apresentou níveis maiores em relação aos outros grupos de triglicerídeos (P=0,001) e acima do ideal em concentrações de colesterol (P=0,012). Não foi observada diferença nas concentrações plasmáticas de glicose (P=0,53), de insulina (P=0,10) ou de RISQI (P=0,46). Houve diferença entre os grupos nos valores de MIRG (P=0,048), tendo o grupo obeso obtido resultados maiores quando comparado com o grupo ideal. O aumento do EC foi associado ao aumento das concentrações plasmáticas de colesterol e triglicerídeos, o que caracteriza um estado de dislipidemia e de elevação da secreção das células ß-pancreáticas.(AU)
Texto completo