Composição de fosfolipídios e resistência à vitrificação de blastocistos produzidos in vivo de uma raça de suíno naturalizada brasileira
Sprícigo, J. F. WLeme, L. OGuimarães, A. LOliveira Neto, J. CSilva, P. C. PMoreira, N. HPivato, ISilva, B. D. MRamos, A. FDode, M. A. N
Blastocistos de suínos foram submetidos ao MALDI-TOF para se identificarem os principais fosfolipídios (PL). Depois, parte destes embriões (D6) foram vitrificados (n=52), ou permaneceram frescos (grupo controle, n=42). Após o aquecimento, os blastocistos foram cultivados in vitro para se avaliar a reexpansão e a eclosão (BE) às 24 e 48 horas. Finalmente, às 48 horas, os BE foram submetidos ao RT-qPCR em busca dos genes BCL2A1, BAK, BAX e CASP3. No MALDI-TOF, a intensidade do íon foi expressa em unidades arbitrárias. O desenvolvimento embrionário foi comparado por qui-quadrado (P<0,05). Entre os PL mais representativos estavam as fosfatidilcolinas [PC (32: 0) + H] +; [PC (34: 1) + H] + e [PC (36: 4) + H] +. Além do PL, o MALDI revelou alguns triglicerídeos (TG), incluindo PPL (50: 2) + Na +, PPO (50: 1) + Na +, PLO (52: 3) + Na + e POO (52: 2) + Na. A reexpansão não diferiu (P>0,05) entre blastocistos frescos ou vitrificados às 24 (33,3%, 32,7%) e 48 horas (2,4%, 13,5%). As taxas de eclosão foram maiores (P<0,05) para o grupo fresco comparado ao vitrificado às 24 (66,7% x 15,4%) e 48 horas (97,6% x 36,0%). O BAX estava mais expresso (P<0,05) após a vitrificação. Concluindo, os blastocistos Piau podem ser criopreservados por Cryotop. Este estudo também demonstrou que a via apoptótica pode ser responsável pela baixa eficiência da criopreservação de embriões suínos.(AU)
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