Adição de ácido clorogênico e cafeína durante o processamento do sêmen suíno resfriado
Pereira, B. ARocha, L. G. PTeles, M. CSilva, W. EBarbosa, J. ARabelo, S. SUchoa, A. SRodriguez-Gil, J. EPereira, L. JZangeronimo, M. G
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da adição de ácido clorogênico (ChA) antes do resfriamento e sua combinação com cafeína adicionada durante o reaquecimento sobre a qualidade do sêmen suíno resfriado. Dez ejaculados foram diluídos em diluidor comercial com adição ou não de 4,5mg/mL de ChA e armazenados a 15°C. Após zero, 24 e 72 horas de armazenamento, 10mL foram retirados e incubados a 37°C na presença ou ausência de 8,0mM de cafeína. A qualidade seminal foi avaliada após 10 e 120 minutos de incubação. O ChA aumentou (P<0,01) a motilidade, a viabilidade, a integridade acrosomal e a porcentagem de espermatozoides com alta atividade mitocondrial (PMHA), entretanto diminuiu (P<0,01) a concentração de malondialdeído (MDA). A cafeína aumentou (P<0,05) a motilidade, a viabilidade, a PMHA e a concentração de MDA e reduziu a integridade acrossomal. Quando associados (ChA+cafeína), houve aumento (P<0,05) na motilidade, na PMHA, na viabilidade e na integridade acrossomal. Conclui-se que a adição de ChA ao meio de diluição melhora a qualidade das doses inseminantes de suínos. A adição de cafeína durante o reaquecimento só é recomendada ao sêmen adicionado de ChA quando esse for armazenado por períodos prolongados (72h), devendo a dose inseminante ser utilizada imediatamente após sua adição.(AU)
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