Análise filogenética, produção de biofilme e perfil de resistência antimicrobiana de Escherichia coli isoladas de suínos abatidos
Santos, A. SLima, D. C. VFernandes, E. F. T. SAlbuquerque, P. P. FGouveia, G. VSá, M. C. ACosta, M. MPinheiro Júnior, J. WMota, R. A
Doenças entéricas de origem bacteriana são frequentes na indústria de suínos, destacando-se a colibacilose, que afeta principalmente leitões e causa grandes danos à indústria suína em todo o mundo. Cento e vinte e seis cepas de Escherichia coli foram isoladas de swabs obtidos de fragmentos de intestino delgado de 235 suínos saudáveis abatidos em matadouros de Pernambuco (Brasil). O objetivo do presente estudo foi analisar filogeneticamente essas cepas, bem como detectar a produção de biofilme e determinar o perfil de resistência antimicrobiana delas, utilizando-se a reação em cadeia da polimerase (PCR), o teste de adesão em microplacas e a técnica de disco-difusão. 88,10% (111/126) das amostras foram classificadas no grupo filogenético B1; 4,76% (6/126) no grupo D; 3,97% (5/126) no grupo B2; e 3,17% (4/126) no grupo A. As taxas de resistência antimicrobiana observadas foram: lincomicina 100% (126/126), eritromicina 100% (126/126), clortetraciclina 94,44% (119/126), cefalotina 51,59% (65/126), ampicilina 38,89% (49/126), sulfametoxazol + trimetoprima 37,3% (47/126), ciprofloxacina 19,84% (25/126), norfloxacina 14,29% (18/126), gentamicina 8,73% (11/126) e cloranfenicol 5,55% (7/126). O índice de resistência múltipla (IRMA) variou de 0,2 a 0,9. Entre as amostras, 46,03% (58/126) produziram biofilme e 99,21% (125/126) foram multirresistentes. São necessários mais estudos para elucidar a importância de cada grupo filogenético em suínos e evitar a propagação de estirpes de E. coli multirresistentes.(AU)
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