Análise descritiva da raiva em animais silvestres no estado de Sergipe, Brasil
Antunes, K. DMatos, J. C. CMol, L. POliveira, M. AArcebispo, T. L. MSantos, V. GOliveira, T. MFontes, C. CReis, C. H. LDiniz, S. APereira, P. L. LSilva, M. X
O ciclo silvestre da raiva constitui um sério desafio para a vigilância epidemiológica no controle da doença nos animais domésticos, de companhia ou de produção, e nos seres humanos. O entendimento sobre a circulação do vírus rábico no ambiente natural é cada vez mais importante, em razão da constância de reservatórios naturais da doença e da presença de vetores potenciais da infecção aos humanos e aos animais domésticos. Com o objetivo de avaliar a ocorrência da raiva no estado de Sergipe, foram analisados 935 morcegos hematófagos (Desmodus rotundus), 46 cachorros-do-mato (Cerdocyon thous) e 24 primatas (Callithrix spp.) no período de 1987 a 2014, dos quais resultaram positivos um morcego, 17 cachorros-do-mato e nenhum primata. Em que pese a contundente falta de resultados positivos em morcegos hematófagos, principal vetor da raiva dos herbívoros, mais estudos são necessários no monitoramento dos casos, pois o estado, do ponto de vista epidemiológico, é endêmico para a raiva dos herbívoros. A vigilância epidemiológica do vírus da raiva nos animais silvestres é primordial para o sucesso dos programas de controle da doença em rebanhos de animais domésticos e em seres humanos.(AU)
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