Consequences of intraoperative spinal cord manipulation in dogs with thoracolumbar intervertebral disc extrusion
Diogo, C.C.Tudury, E.A.Bonelli, M.A.Araújo, B.M.Figueiredo, M.L. deFernandes, T.H.T.Silva, A.C.Baraúna Júnior, D.Santos, C.R.O.Amorim, M.M.A.Arias, M.V. Bahr
RESUMO O presente trabalho teve como objetivo avaliar se contatos extradurais durante hemilaminectomia em cães com extrusão de disco intervertebral causariam piora neurológica no pós-operatório imadiato e/ou tardio. Dezenove cães com extrusão toracolombar de disco intervertebral foram submetidos à hemilaminectomia para descompressão medular e remoção do material extruso. Durante o procedimento cirúrgico, os contatos meningomedulares foram quantificados. Antes da cirurgia, 11/19 cães apresentavam paraplegia (com nocicepção) e 8/19 cães, paraparesia. Ao fim do estudo, apenas dois cães (2/19) mostravam paraplegia com dor profunda e um (1/19), paraparesia. Observou-se maior quantidade de contatos extradurais quando o material discal extruso encontrava-se em posição ventrolateral. Os contatos extradurais não mostraram influência estatística na evolução neurológica dos animais, bem como no tempo de recuperação das funções motora. Vinte e quatro e 48 horas após a cirurgia, 13/19 cães apresentavam o mesmo grau neurológico de antes da cirurgia. Após sete e 90 dias de pós-operatório, 13/19 e 17/19 demonstraram melhora neurológica em comparação com o pré-operatório, respectivamente. A quantidade de contatos extradurais não influenciou na recuperação neurológica dos cães. Esses achados indicam que uma inspeção minuciosa do canal vertebral pode ser recomendada, a fim de remover o máximo de material discal extruso, evitando-se piora neurológica por compressão medular.
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