Avaliação histológica e imunomarcação de E-caderina e ß-catenina em rins de cães submetidos a isquemia e referfusão renal após administração de clorpromazina
Menezes, L. BFioravanti, M. C. SOliveira, F. ASilva, M. S. BFranco, L. GSales, T. PAndrascko, M. MGuimarães, L. L. BMiguel, M. PAraújo, E. G
A lesão renal isquêmica pode estar associada a procedimentos urológicos, tais como cirurgia renovascular, cirurgia renal extracorpórea ou transplante renal. Essa injúria, muitas vezes, é seguida de insuficiência renal aguda. O objetivo deste trabalho foi observar a localização da E-caderina e da ß-catenina em rim de cães, além de relacionar a expressão dessas proteínas das junções de aderência em diferentes tempos de isquemia e reperfusão com ou sem a aplicação de clorpromazina. Para tanto, foram utilizados 12 cães, distribuídos aleatoriamente em dois grupos de seis indivíduos: grupo A, com isquemia e reperfusão sem tratamento por clorpromazina, e o grupo B, com isquemia e reperfusão tratado por clorpromazina. No procedimento cirúrgico, foi realizada uma incisão paracostal esquerda para identificação e isolamento do rim esquerdo e da artéria renal esquerda. Após o isolamento da artéria, os animais de todos os grupos tiveram o vaso ocluído. Os animais do grupo B receberam clorpromazina via endovenosa, na dose de 5mg/kg, 15min antes da clampagem do vaso, que durou uma hora. Após este período, as artérias renais foram desobstruídas e os órgãos permaneceram em reperfusão por duas horas. Em cada grupo, foram extraídas seis amostras de parênquima renal, com utilização de agulha tru-cut, para marcação com anticorpos anti-E-caderina e anti-ß-catenina por meio de imunoistoquímica. E-caderina e ß-catenina são diferencialmente expressas em segmentos do córtex e da medula em rim de cães e o uso da clorpromazina não alterou a expressão das duas proteínas.(AU)
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