Efeito da suplementação com colina protegida sobre parâmetros bioquímicos, produção e reprodução de vacas leiteiras no periparto
Aires, A. RRocha, X. RTorbitz, V. DMoresco, RSousa, R. SSevero, S. L. SNaibo, WSossanovicz, R. APretto, AOrtolani, E. LLeal, M. L. R
Avaliou-se o efeito da suplementação com colina protegida sobre o perfil energético, as enzimas hepáticas e a reprodução de vacas leiteiras no periparto. Quinze vacas leiteiras foram divididas em dois grupos experimentais: oito receberam 80 gramas de colina protegida por 21 dias no pré-parto e por 40 dias no pós-parto e sete foram consideradas controle. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 10, 20, 30 e 60 pós-parto para avaliação dos perfis energético e hepático. Aos 60 dias pós-parto, realizou-se exame ginecológico dos animais para avaliação da saúde reprodutiva. A suplementação com colina protegida não alterou os níveis de beta-hidroxibutirato (BHBA), ácidos graxos não esterificados (AGNE), frutosamina, fator de crescimento semelhante a glicose I (IGF-I), status oxidante total (TOS), aspartato aminotransferase (AST) e gamaglutamiltransferase (GGT) no pós-parto. Não houve diferença também quanto à produção de leite. Aos 60 dias pós-parto, vacas suplementadas com colina protegida apresentaram menor número de casos de endometrite que vacas do grupo controle. A suplementação de colina protegida não alterou o perfil bioquímico e a produção de leite, mas reduziu o número de casos de endometrite no pós-parto de vacas leiteiras.(AU)
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