Desempenho, frequência de diarreia, produção de fezes e custos de dietas com teores crescentes de farelo de abacaxi para leitões desmamados
Ramos, G. FS. Júnior, C. DOliveira, J. AVasconcelos, T. SBudiño, F. E. LRuiz, U. S
Esta pesquisa objetivou avaliar dietas com teores crescentes de farelo de abacaxi na alimentação de leitões desmamados. Foram utilizados 56 leitões, no intervalo de 21 a 63 dias de idade, que receberam dietas compostas principalmente por milho, farelo de soja e produtos lácteos, com adição de farelo de abacaxi em 0%, 3,4%, 6,8% e 10,2%. Foram avaliados o desempenho zootécnico; a incidência de diarreia; as excreções nas fezes, totais e por unidade de peso vivo ganho, de matérias seca (MS), mineral (MM) e orgânica (MO), nitrogênio (N) e fósforo (P); os custos relativos ao ganho de peso dos animais e os índices de eficiência econômica e de custo. As avaliações foram efetuadas dos 21 aos 35 dias; dos 21 aos 49 dias; e dos 21 aos 63 dias de idade dos leitões. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, de acordo com os pesos dos animais no início do experimento, com quatro tratamentos e sete repetições. Dos 21 aos 49 dias os animais submetidos às dietas com 3,4 e 6,8% de farelo de abacaxi consumiram mais ração (P<0.05) do que os alimentados com a dieta controle, e dos 21 aos 63 dias verificou-se maior ganho de peso (P<0.05) somente dos animais que receberam a dieta com 3,4% de farelo de abacaxi em relação aos leitões controle. Dos 21 aos 63 dias os animais que receberam as dietas com farelo de abacaxi apresentaram excreções de MS, MM, MO e N superiores (P<0.05) às dos animais controle. Contudo, ao se verificarem as excreções destes componentes nas fezes por unidade de peso vivo ganho neste mesmo período, foi constatado que não houve diferença (P>0.05) entre os leitões que receberam as dietas sem farelo de abacaxi e os que consumiram a dieta com 3,4% do produto. [...](AU)
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