Determinação da energia metabolizável do farelo residual do milho com e sem enzima em dietas para frangos de corte
Valadares, C. G.Santos, J. S.Lüdke, M. C. M. M.Lüdke, J. V.Silva, J. C. N. S.Pereira, P. S.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutricional e determinar a energia metabolizável do farelo residual de milho (FRM) sem e com o uso da enzima alfa- amilase. Foi realizado um experimento de metabolismo com 180 pintos machos Cobb com 14 dias, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com seis tratamentos, cinco repetições e seis aves por parcela. As dietas experimentais foram: T1: ração referência (RR), T2: 60% T1 + 40% de FRM, T3: RR + enzima, T4: 60% T1 + 40% de FRM com adição de enzima, T5: RR com substituição de 100% do milho pelo FRM e T6: RR com substituição de 100% do milho pelo FRM com adição de enzima. A composição química do FRM foi: 88,33% de matéria seca (MS), 10,23% de proteína bruta (PB), 15,44% de extrato etéreo (EE), 4,33% de cinzas (CZ) e 4555kcal/kg de energia bruta (EB). Os valores dos coeficientes de metabolizabilidade aparente para o FRM sem e com adição de enzima foram, respectivamente, de 73,37% e 76,33% para MS (p=0,0136), 70,44% e 70,39% para PB (p=0,9595) e de 74,79% e 76,77% para EB (p=0,0128). Os valores da energia metabolizável aparente (EMA) e da EMA corrigida para retenção de nitrogênio (EMAn) para o FRM (na base natural) foram de 3322±19 e 3241±18kcal/kg e de 3334±16 e 3261±17kcal/kg, respectivamente, sem e com adição de enzima. A adição da enzima não teve efeito estatístico significativo sobre os valores de EMA e EMAn, entretanto houve efeito positivo no coeficiente de metabolização da energia.(AU)
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