VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 709-715

Avaliação da suplementação de um aditivo alimentar como um protetor potencial contra os efeitos adversos de 2.5 ppm de toxina T-2 em frangos em crescimento

Diaz, G. J.Vargas, M. L.Cortés, A

Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar um aditivo alimentar contendo atividade de epoxidase de uma bactéria (Mycofix-S) como proteção potencial contra os efeitos adversos de uma dieta com 2,5ppm de toxina T-2 em frangos de corte machos. Um total de 144 pintos machos Ross 308 de um dia de idade foram marcados na asa individualmente e alocados em um de quatro grupos experimentais: grupo 1: controle negativo, sem toxina T-2 ou aditivo; grupo 2: 2,5g/kg de Mycofix-S; grupo 3: controle positivo, 2,5ppm de toxina T-2; grupo 4: 2,5ppm de toxina T-2 + 2,5g/kg de Mycofix-S. Alimento e água foram fornecidos ad libitum por 28 dias (dias um a 28 de idade). Cada tratamento experimental foi replicado seis vezes, com seis pintos por gaiola de replicação. As variáveis de resposta incluíram parâmetros de desempenho, atividade sérica de fosfatase alcalina (ALP) e amilase, peso relativo de órgãos selecionados e histologia do sistema digestivo superior. A toxina T-2 a 2,5ppm diminuiu significativamente (P = 0.016) o ganho de peso corporal aos 28 dias e o consumo de alimento acumulado, sem afetar a conversão alimentar. O aditivo diminuiu os efeitos adversos. As atividades séricas das enzimas não foram afetadas significativamente (P>0.05) nos quatro grupos experimentais, porém, quando os dados dos grupos que receberam a toxina T-2 foram combinados e comparados com o pool de dados dos grupos sem toxina, foi observado um decréscimo significativo da atividade de amilase nos frangos que receberam a toxina T-2. O exame histológico do sistema digestivo superior revelou lesões em boca, esôfago, pró-ventrículo, moela e duodeno nos frangos alimentados com toxina T-2 sem aditivo. Frangos alimentados com toxina T-2 mais aditivo mostraram lesões nos mesmos tecidos, exceto no duodeno. Os resultados do presente estudo mostram que a adição de 2,5g/kg do aditivo alimentar testado protege contra os efeitos adversos sobre o desempenho e a integridade da mucosa duodenal.(AU)

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