Inferência bayesiana da conversão alimentar em diferentes experimentos animais
Rossi, R. M.Martins, E. N.Lopes, P. S.Silva, F. F.Marcondes, M. I.Caetano, G. C.Ferreira Júnior, H. C.Knupp, L. S.Ferreira, M. A.
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a conversão alimentar (CA) por meio da inferência bayesiana considerando-se análises bivariadas. Foram utilizadas diferentes espécies animais de experimentos conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, no estado de Minas Gerais, Brasil. O modelo proposto mostrou ser apropriado, uma vez que possibilitou a detecção de diferenças significativas entre níveis de fatores não detectados por procedimentos frequentistas em ANOVA tradicional, principalmente em pequenas amostras. No experimento com codornas, evidenciou-se que aves cujos níveis de proteína bruta eram de 23% e 29%, respectivamente, para machos e fêmeas, apresentaram uma melhor CA, de 2,83±0,03 e 2,66±0,03, respectivamente. No experimento com frangos, no grupo sem o aditivo antibiótico, a inclusão de 0,02% de extrato de ésteres naturais foi o que promoveu a melhor CA (1,72±0,01), e, de modo geral, o uso de antibiótico e a ausência de ésteres naturais promoveram CA de 1,63±0,02. Em caprinos, verificou-se que o aleitamento, seja com leite de cabra ou de vaca, promove igualmente uma melhor CA, respectivamente, no grupo de 60 e 90 dias, de 1,29±0,14 e 1,79±0,11, sugerindo que o aleitamento seja feito até os 60 dias. Em suínos, a dieta com maior nível de energia metabolizável e aminoácidos foi a que promoveu a melhor CA (2,86±0,07), quando comparada a uma dieta com nível nutricional mais baixo. Já o uso de enzimas na dieta com menor nível energético e de aminoácidos proporcionou resultado intermediário (2,90±007). Em bovinos, observou-se que o uso de 1% de concentrado na dieta promoveria uma melhor CA estimada de 7,33±0,35 entre os Nelores e que essa promoção seria de 7,40±0,58 entre os cruzados com o uso de 2% de concentrado na dieta.(AU)
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