Crescimento de codornas de diferentes grupos genéticos por meio de modelos não lineares
Mota, L. F. M.Alcântara, D. C.Abreu, L. R. A.Costa, L. S.Pires, A. V.Bonafé, C. M.Silva, M. A.Pinheiro, S. R. F.
Objetivou-se com o presente trabalho ajustar modelos não lineares para descrever o padrão de crescimento de genótipos de codornas de corte e de postura do nascimento aos 35 dias de idade. Foram utilizados dados de 1280 codornas machos e fêmeas, provenientes de sete genótipos de codornas de corte (EV1, EV2, UFV1, UFV2, UFV3, LF1, LF2) e um de postura. Todas as codornas foram pesadas a cada sete dias, do nascimento aos 35 dias de idade. Foram ajustados os modelos Brody, Gompertz, Logístico, Richards e von Bertalanffy aos dados de peso corporal de todos os genótipos. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o PROC NLIN do SAS (Statistical Analysis System, versão 9.0). Os critérios empregados para a escolha do melhor modelo para descrever a curva de crescimento foram o coeficiente de determinação ajustado (R2), o desvio padrão assintótico (DPA), o desvio médio absoluto dos resíduos (DMA), o índice assintótico (IA), o critério de informação bayesiano (BIC), o critério de Akaike (AIC) e o quadrado médio do erro (QME). Todos os modelos não lineares testados convergiram, com exceção do modelo Brody, que não convergiu para nenhum genótipo avaliado. O modelo Richards não convergiu para o genótipo postura. Os parâmetros da curva de crescimento estimados pelos modelos indicaram maior precocidade, em geral, do genótipo postura comparado aos demais genótipos. O modelo Richards apresentou superestimação do ponto de inflexão para todos os genótipos, exceto para o genótipo postura. Os modelos Gompertz, Logístico e von Bertalanffy são recomendados para descrever o crescimento de codornas de corte dos grupos genéticos em estudo. O modelo Brody não convergiu, por isso não é recomendado para descrever o crescimento dos grupos genéticos de codornas em estudo.(AU)
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