Avaliação hemogasométrica, bioquímica e hematológica de ovinos suplementados com melão
Oliveira, F. L. C.Barrêto-Júnior, R. A.Minervino, A. H. H.Reis, L. F.Araújo, C. A. S. C.Rodrigues, F. A. M. L.Sousa, R. S.Gameleira, J. S.Souza, F. J. A.Mori, C. S.Ortolani, E. L.
O presente trabalho avaliou os efeitos da administração de duas diferentes quantidades de melão sobre variáveis hemogasométricas, bioquímicas e hematológicas de ovinos não adaptados. Foram utilizados 12 ovinos canulados, pesando 25kg de peso vivo, que nunca receberam ração concentrada. Os animais receberam dieta à base de feno (2,3% do peso vivo) e água à vontade. Os ovinos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos e receberam 25% ou 75% da matéria seca (MS) da dieta de melão triturado (G25% e G75%, respectivamente) diretamente no rúmen. Foram realizadas coletas de sangue e determinação do pH ruminal nos seguintes tempos: zero, 3, 6, 12, 18 e 24 horas após oferecimento do melão. Foi realizada análise hemogasométrica, do volume globular, determinação da concentração plasmática de lactato-L, glicose e osmolaridade sérica. No G25%, o pH sanguíneo variou entre 7,40 e 7,31, enquanto o G75% apresentou pH entre 7,38 e 7,26. Maiores concentrações de glicose plasmática foram detectadas no G75% no T3, T6 e T12 (P<0,05). Os ovinos que receberam 25% de melão mantiveram parâmetros sanguíneos dentro da normalidade, ao passo que, no G75%, os ovinos apresentaram discreta acidose metabólica sistêmica e hiperglicemia. A suplementação com 25% de melão pode ser uma alternativa segura na alimentação de ovinos.(AU)
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