Criopreservação do sêmen testicular do teleósteo piau-açu Leporimus macrocephalus
Ribeiro, R.I.M.A.Godinho, H.P.
Avaliaram-se metodologias de criopreservação para o sêmen do piau-açu Leporinus macrocephalus (Teleostei, Anostomidae). O volume de sêmen coletado diretamente dos testículos de seis peixes (446,7±165,1g de peso corporal) foi de 0,4±0,2 ml. Testou-se a toxicidade dos crioprotetores dimetilsulfóxido (DMSO), dimetilacetamida, propilenoglicol, etilenoglicol e metanol nas concentrações de 5%, 10% e 15%. DMSO, dimetilacetamida e propilenoglicol foram os menos tóxicos e, por isso, utilizados na criopreservação do sêmen. Para este teste, o sêmen foi diluído 1:8 (v:v) em soluções de cada crioprotetor(8,9%, concentração final) às quais adicionaram-se gema de ovo de galinha (8,9%, concentração final), glicose (5%) e água destilada (75%). A mistura foi então envasada em palhetas de 5ml de capacidade e imediatamente colocada em botijão de vapor de nitrogênio líquido. A taxa de motilidade espermática pós-descongelamento mais alta (40,8 FONT FACE=Symbol>± /FONT> 13,6 %) foi obtida com sêmen criopreservado em diluente contendo DMSO e ativado em solução de NaHCO3 119mM. A taxa de fertilização, correspondente a 84,3±9,4% do controle, foi obtida com ovócitos de piau-açu fertilizados com sêmen congelado em solução de DMSO (8%, concentração final).
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