Cinética ruminal do feno de Stylosanthes guianensis
Ladeira, M.M.Rodriguez, N.M.Gonçalves, L.C.Borges, I.Benedetti, E.Brito, S.C.Sá, L.A.P.
Sete carneiros fistulados no rúmen e no duodeno foram alojados em gaiolas metabólicas e alimentados com feno de Stylosanthes guianensis à vontade. Foi empregada a técnica de sacos de náilon para determinação da degradabilidade in situ do feno, utilizando-se os tempos de 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas para as retiradas dos sacos do rúmen. A taxa de passagem dos sólidos foi determinada utilizando-se cromo mordante como indicador. Os valores de pH no líquido ruminal foram medidos nos tempos de 0, 2, 4, 6 e 8 horas após a alimentação e a concentração de amônia nos tempos de 0, 1, 3, 5, 7, 9 e 11 horas após a alimentação. A taxa de degradação da matéria seca (MS) foi de 8,5%/h, a degradabilidade potencial 38,1% e a degradabilidade efetiva 30,3%. A taxa de degradação da proteína bruta (PB) foi de 9,7%/h, a degradabilidade potencial 56,0% e a degradabilidade efetiva 47,5%. A celulose apresentou maior degradabilidade efetiva que a hemicelulose, com valores de 22,5 e 8,9%, respectivamente. A taxa de passagem dos sólidos foi 2,7%/h. O pH diminuiu linearmente à medida que os tempos de coleta aumentaram. Para o tempo de 5,13 horas após a alimentação, foi estimada a concentração máxima de amônia de 12,18mg/100ml. O feno de S. guianensis apresentou alta taxa de degradação e baixa degradabilidade ruminal da MS e PB.
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