Avaliação da migração das células progenitoras após terapia da tendinite equina
Oliveira, P. G. GCarvalho, A. MYamada, A. L. MMaia, LFreitas, N. P. PWatanabe, M. JLandim-Alvarenga, F. CAlves, A. L. G
A terapia celular vem sendo utilizada com resultados promissores no tratamento da tendinite equina, entretanto ainda existem dúvidas quanto à persistência e ao comportamento dessas células quando implantadas no local da lesão, e quanto à sua migração para outros focos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar a marcação das células-tronco mesenquimais (CTMs) com nanocristal antes e após o implante em lesões tendíneas experimentais do tendão flexor digital superficial (TFDS) de equinos, bem como observar a possibilidade de migração das CTMs marcadas para outro foco de lesão, o membro contralateral do mesmo animal. Para isso, foi realizada a indução de lesão experimental no TFDS em ambos os membros torácicos de cinco equinos e, após sete dias, foram implantadas as CTMs autólogas marcadas com o nanocristal Qtracker 655 em um dos membros dos animais. Após sete dias do implante, foi realizada a biópsia tendínea para posterior avaliação histopatológica, utilizando-se microscopia com fluorescência. Também foi realizado o teste de viabilidade celular antes e após a incubação com o nanocristal. As CTMs marcadas e injetadas no tecido tendíneo mantiveram sua fluorescência sete dias após seu implante, e não ocorreu migração para o membro contralateral. O uso do nanocristal para a marcação das CTMs derivadas da medula óssea equina mostrou-se efetivo pelo fato de essa nanopartícula não ter alterado a viabilidade celular e por ela ter permanecido ativa durante o período implantado.(AU)
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