VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 30-36

Fatores de virulência, resistência aos antimicrobianos, presença de plasmídeos em Escherichia coli isoladas de amostras clínicas e ambientais de suínos

Costa, M. MDrescher, GMaboni, FWeber, S. SSchrank, AVainstein, M. HSchrank, I. SVargas, A. C

Os fatores de virulência e a resistência aos antimicrobianos foram avaliados em Escherichia coli. Um total de 80 isolados de E. coli, sendo 64 de amostras clínicas (conteúdo intestinal e fragmentos de órgãos de leitões diarreicos), sete das fezes de porcas e leitões saudáveis e nove de amostras ambientais (cinco de instalações, dois de alimentos, um de inseto e um de esterqueira). A caracterização molecular feita pela PCR objetivou detectar fimbrias e toxinas, bem como a determinação do conteúdo de plasmídeos. Os isolados foram caracterizados quanto à resistência ou sensibilidade às seguintes drogas: ampicilina, sulfazotrim, tetraciclina, amikacina, colistina, norfloxacina, florfenicol, enrofloxacina, cefalexina, trimetoprim, neomicina, cloranfenicol e gentamicina. Dos 80 isolados, 53,8 por cento foram classificados como E. coli enterotoxigênica (ETEC), 2,5 por cento como E. coli produtora de shiga toxina (STEC) e 43,8 por cento, por não apresentarem padrão específico, não foram classificadas. Pela PCR, um isolado de fezes de suíno sem diarreia foi classificado como ETEC. Os isolados das amostras clínicas foram principalmente resistentes à tetraciclina e à sulfazotrim. Em 70 isolados, observaram-se DNA plasmidial, destes 78,5 por cento foram obtidos de amostras clínicas, 8,57 por cento de leitões sadios e 12,8 por cento de amostras ambientais.(AU)

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