Qualidade das silagens de genótipos de girassol (Helianthus annuus) confeiteiros e produtores de óleo
Jayme, D.G.Gonçalves, L.C.Rodrigues, J.A.S.Pires, D.A.A.Guimarães Júnior, R.Rodriguez, N.M.Borges, I.Borges, A.L.C.C.Saliba, E.O.S.Jayme, C.G.
Avaliou-se a qualidade das silagens de três genótipos de girassol produtores de óleo (M742, IAC Uruguai e V2000) e três com sementes confeiteiras (Mycogen 93338, Victoria 807, Victoria 627). Os silos foram abertos após 56 dias de fermentação. Os menores valores de matéria seca observados foram para os genótipos Mycogen 93338 e V2000. Não foram observadas diferenças nos teores de proteína bruta entre cinco dos seis genótipos estudados. Com exceção do IAC Uruguai, os genótipos com sementes produtoras de óleo apresentaram valores de extrato etéreo mais altos que os confeiteiros. Os valores de fibra em detergente neutro variaram de 43,6% a 55,8%. Os menores teores de fibra em detergente ácido foram 33,2% para o V2000 e 35,2% para o Mycogen 93338. Não houve diferença (P>0,05) entre os valores obtidos para N-NH3/NT. O valor de pH médio das silagens foi de 4,51. Os maiores valores de digestibilidade in vitro da matéria seca foram 52,0% para o V2000 e 54,5% para o Mycogen 93338. As silagens dos genótipos confeiteiros e dos genótipos produtores de óleo foram classificadas como de boa qualidade para os parâmetros avaliados, o que demonstra o potencial do girassol como uma opção para produção de silagem na época da safrinha.
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