Frações da parede celular e digestibilidade in vitro da matéria seca de três genótipos de girassol ensilados com aditivos
Porto, P. PSaliba, E. O. SGonçalves, L. CRodriguez, N. MBorges, IBorges, A. L. C. CRodrigues, J. A. SIbrahim, G. H. F
Ensilaram-se três genótipos de girassol (M734, Rumbosol 91 e variedade V2000), enriquecidos no material original com: 0,5% de uréia (U); 0,5% de carbonato de cálcio (CC); 0,5% de uréia mais 0,5% de carbonato de cálcio (U+CC); inoculante bacteriano comercial (IB) comercial e sem aditivo que serviu como silagem testemunha (T). Foram utilizados silos de laboratório de PVC, abertos com 1, 3, 5, 7, 14, 28 e 56 dias de ensilados, sendo determinados fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). As silagens de Rumbosol 91 apresentaram valores superiores aos dos genótipos V2000 e M734 nos dias de abertura para FDN, FDA e lignina. Os aditivos não promoveram alterações nos constituintes da parede celular. A silagem T não apresentou diferenças entre os genótipos quanto à DIVMS no decorrer do processo fermentativo, sendo os valores do último dia de abertura (56) de 51,0%, 49,1% e 48,9% de DIVMS para os genótipos M734, V2000 e Rumbosol 91, respectivamente. Não houve diferença entre as silagens com aditivos e a silagem testemunha com a evolução do processo fermentativo quanto à DIVMS. Os aditivos utilizados não melhoraram as silagens de girassol quanto às características avaliadas e, apesar de os genótipos apresentarem digestibilidade in vitro semelhantes, o Rumbosol 91 apresentou maiores teores de constituintes da parede celular.(AU)
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