Formação e demografia da raça campolina
Procópio, A. MBergmann, J. A. GCosta, M. D
A partir das informações de 71.991 eqüinos da raça Campolina, registrados de 1951 até 2000 pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina, observou-se que 86,6 por cento dos animais pertenciam à região Sudeste. A média anual do número de nascimentos de 1951 a 1998 foi de 1.159 animais, sendo 5.107 o ápice em 1991. Dos 3.361 criadores e dos 4.848 proprietários de animais, respectivamente, 50,3 por cento e 60,3 por cento possuíam menos de cinco animais. Quanto ao número de filhos, 53,3 por cento das 17.680 mães produziram menos de dois filhos. Dos 2.418 pais, 51,7 por cento tiveram menos de 10 filhos. Os números médio e máximo de filhos por égua foram, respectivamente, 3,1 e 20, e por pai, 22,2 e 531, na mesma ordem. O tamanho efetivo da população considerando-se todos os anos foi de 8.509 animais e a taxa média de endogamia para toda a população foi próxima de zero. O número máximo de gerações foi 6,5, sendo o intervalo médio de gerações de 8,7 anos. O coeficiente médio de endogamia observado entre os animais endogâmicos foi de 6,1 por cento, com incremento de 1,9 por cento por geração.(AU)
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