VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 350-356

Biodisponibilidade e perdas endógenas mínimas de P em dietas com níveis crescentes de fitase para suínos em crescimento pela técnica de diluição isotópica

Moreira, J. AVitti, D. M. S. SLopes, J. BTrindade Neto, M. A

O objetivo do trabalho foi avaliar rações à base de milho, farelo de soja e farelo de arroz desengordurado contendo níveis crescentes de fitase (253, 759, 1265 e 1748 UF/kg de ração), por meio da biodisponibilidade e das perdas endógenas mínimas de P com o uso da técnica de diluição isotópica. Foram utilizados 20 suínos mestiços (machos castrados), com peso médio de 32,19+2,17 kg, em delineamento experimental de blocos ao acaso, contendo cinco tratamentos e quatro repetições. Os leitões foram mantidos em gaiolas metabólicas durante 10 dias para adaptação e sete dias para coletas de sangue, fezes e urina. No primeiro dia de coleta foram injetados em cada animal, por via endovenosa, 7,4 MBq de 32P. No final do experimento os animais foram abatidos e os tecidos do músculo, coração, fígado, rins e ossos coletados para estudos posteriores. Os níveis de enzima fitase não afetaram o P retido, o P urinário, o P plasma e a biodisponibilidade. Observou-se efeito quadrático dos níveis de fitase sobre o P nas fezes e endógeno. A variável perda endógena de fósforo foi mais precisa do que a variável biodisponibilidade para avaliar os efeitos da enzima fitase. O melhor aproveitamento do fósforo fítico ocorreu no nível 759 UF.(AU)

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