Ressecção do intestino grosso e anastomose íleo-retal em suínos
Oliveira, H. PBernis, W. OAlves, G. E. SRezende, C. M. F
A anastomose íleo-retal término-terminal, após ressecção do intestino grosso, foi realizada em 13 suínos Large White x Landrace, com média de 15kg de peso e em torno de 67 dias de idade, sob anestesia pelo halotano, em circuito semifechado. A laparotomia constou de incisão na região paramediana esquerda, no sentido da bainha prepucial, seguida de incisão na linha branca. O intestino grosso foi liberado das suas relações com o intestino delgado e do mesentério até a sua posição relativa aos ligamentos laterais da bexiga. O íleo e o reto foram seccionados tão próximo quanto possível da válvula íleocecal e a 10 e 12cm do esfíncter anal, respectivamente, e as ligaduras dos vasos mesentéricos foram feitas em massa, a intervalos de 2-3cm. O intestino grosso foi removido, procedendo-se a anastomose íleo-retal, mediante sutura seromucosa, por pontos simples separados tipo Swift, com fio de seda preto nº 0, a 2-3mm das bordas, com os nós posicionados para o lume do órgão. Em suínos jovens, a anastomose íleo-retal após ressecção do intestino grosso é tecnicamente exeqüível e permite a sobrevivência dos animais por período adequado até sua utilização em pesquisas sobre digestibilidade. O material e o tipo de sutura utilizados permitiram adequada justaposição das bordas intestinais da anastomose, compensando pequenas diferenças entre os diâmetros do íleo e do reto. A remoção do intestino grosso conduziu a adaptações morfofuncionais marcantes, e a dilatação do segmento distal do intestino delgado constituiu a alteração macroscópica mais significativa. Observou-se redução no desenvolvimento e no peso corporal dos animais adaptados à nova condição fisiológica.(AU)
Texto completo