Propriedades biomecânicas da fáscia lata e do ligamento cruzado cranial de cães
Brendolan, A. PRezende, C. M. FPereira, M. M
Preparações bilaterais do ligamento cruzado cranial e da fáscia lata de 15 cães foram testadas na máquina Instron, modelo 4482. Os animais, de ambos os sexos, idade entre um e quatro anos, pesavam em média 11,80 ñ 1,99kg. Os retalhos de fáscia lata foram testados retilíneos e torcidos e o ligamento cruzado cranial foi testado mantendo um ângulo de 135§ entre a tíbia e o fêmur e O§, 15§ de rotação externa e 15§ de rotação interna da tíbia em relação ao fêmur. A velocidade dos testes de tração foi de 8,47mm por segundo. A força máxima dos retalhos de fáscia lata foi aproximadamente de 290 Newtons, e a tensão máxima, 28 Megapascal. A torção não influenciou na resistência dos retalhos de fáscia lata. A rotação externa e interna da tíbia de 15§ também não influenciou na força máxima do ligamento cruzado cranial, que foi aproximadamente de 660 Newtons, nem na tensão máxima, que foi cerca de 75 Megapascal. Os retalhos de fáscia lata apresentaram 44 por cento da força máxima e 37 por cento da tensão máxima do ligamento, no entanto, os retalhos torcidos mostraram maior deformação do que os retalhos retilíneos, alcançando cerca de 70 por cento da deformação do ligamento, sendo essa forma a mais indicada na substituição do ligamento cruzado cranial (AU)
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