Foal sex in Thoroughbred horses: related factors
Flores, Jonas GomesBueno, Verônica La CruzBastos, Henrique Boll de AraújoRechsteiner, Sandra Mara da Encarnação Fiala
As biotécnicas reprodutivas na espécie equina avançaram na última década e os criadores de cavalos passaram a questionar as possibilidades de interferir na determinação do sexo do potro. O objetivo do presente estudo foi verificar se as variáveis ââidade da égua e do garanhão, lado do ovário contendo o folículo pré-ovulatório, diâmetro do folículo pré-ovulatório, tempo entre a monta e a ovulação e hormônios indutores da ovulação influenciam no sexo do potro. Foram utilizados 259 ciclos reprodutivos de 160 éguas e 22 garanhões Puro Sangue Inglês. A análise estatística foi realizada utilizando o software R, incluindo o teste qui-quadrado de Pearson e regressão logística. Do total de potros nascidos, 136 eram machos (52,51%) e 123 eram fêmeas (47,49%). Nas éguas que ovularam com -24h após a indução da ovulação, 104 potros (54,74%) eram machos e 86 (45,26%) eram fêmeas, enquanto nas éguas que ovularam com +24h, 32 potros (46,38%) eram machos e 37 (53,62%) eram fêmeas. Os garanhões até 15 anos tiveram 44,14% (n=49) fêmeas e os maiores de 15 anos tiveram 49,66% (n=73) fêmeas. O modelo de regressão logística simples mostrou que éguas e garanhões menores de 15 anos, éguas com tempo de ovulação menor que 24 horas e tratadas com Deslorelina tiveram maior probabilidade de terem potros machos, mas o teste qui-quadrado de Pearson mostrou que o sexo dos potros não foi influenciado pelas variáveis ââestudadas.(AU)
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