VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 34-42

Perfil zoosanitário dos rebanhos caprinos e ovinos em três mesorregiões do estado do Maranhão, Brasil

Teixeira, Whaubtyfran CabralSantos, Hamilton PereiraSilva, Jean Carlos Ramos daRizzo, HuberMarvulo, Maria Fernanda ViannaCastro, Roberto Soares de

Objetivou-se caracterizar o manejo zoosanitário da caprinovinocultura nas mesorregiões Centro, Lestee Norte do Estado do Maranhão. Foram visitados 30 criatórios de caprinos, 31 de ovinos e 52 mistos, localizados em23 municípios. Para a formação dos rebanhos base utilizou-se animais oriundos dos Estados do Piauí, Pernambuco,Ceará, Bahia e Paraíba. O sistema de criação mais adotado foi o semi-extensivo, tanto nas criações de caprinos(93,9%) quanto nas de ovinos (92,8%). Quanto ao tipo de aprisco, o ripado (52,4% e 41,0%) e o de chão batido(36,6% e 44,6%) foram os mais frequentes. As práticas sanitárias mais adotadas foram a limpeza das instalações,desinfecção do aprisco, corte e desinfecção do cordão umbilical, casqueamento, enterro dos cadáveres e separação deanimais doentes. Alterações clínicas mais citadas nos rebanhos caprinos e ovinos foram, respectivamente, verminose(97,6% e 95,2%), linfadenite caseosa (84,1% e 79,5), miíase (79,3% e 73,5), aborto (73,3% e 67,5), pododermatite(70,7% e 68,7%), ectoparasitose (57,3% e 47,0%), mastite (50,0% e 42,2%), artrite (39,0% e 30,1%), ectimacontagioso (37,8% e 43,5%), ceratoconjuntivite (35,4% e 39,8%), pneumonia (29,3% e 22,9%), diarreia (23,2% e19,3%) e alterações nervosas (8,5% e 7,2%). A vacinação foi adotada em 58,5% e 61,4%, enquanto que adesveminação por 92,7% e 95,2% dos criadores de caprinos e ovinos, respectivamente. Conclui-se que o manejosanitário, adotado nas propriedades de pequenos ruminantes das mesorregiões Maranhense estudadas, é deficiente,apresentando sérios problemas que podem interferir no desempenho dos rebanhos, necessitando de adequaçõesvisando à maximização da produtividade e redução de custos(AU)

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