A melhor fonte de células-tronco: o âmnio do cão e do gato
Cardoso, Mariana TrésVidane, Atanásio SerafimMartins, Daniele dos SantosAmbrósio, Carlos Eduardo
Nos últimos anos tem se registrado um crescente aumento de doenças crônicas e degenerativas, sendo uma das alternativas para o seu tratamento o uso de células tronco capazes de se diferenciar em múltiplas linhagens e restituir as células defeituosas ou degeneradas. Neste contexto, a identificação de fontes viáveis de células-tronco tem sido o objeto de estudo nas pesquisas atuais. O âmnio surge como fonte bastante promissora das células-tronco mesenquimais (CTMs). Estas células podem ser propagadas em cultivo por varias passagens e criopreservadas sem registro de perda das suas características imunofenotípicas. Quando cultivadas em condições especificas demonstram uma alta plasticidade e se diferenciam em múltiplas linhagens celulares. Em analises imunofenotípicas reagem positivamente a marcadores típicos de células tronco mesenquimais e não expressam os marcadores de células hematopoiéticas. Outra atração por esta fonte de células-tronco reside no fato de que o âmnio é descartado logo após o nascimento, favorecendo o isolamento destas células sem recurso a procedimentos invasivos. Além disso, as células amnióticas derivam do tecido extraembrionário no período antes da gastrulação o que presume que estas retêm propriedades primitivas e altas propriedades imunomoduladoras que as restantes fontes comumente estudadas.(AU)
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