Restabelecimento funcional do tendão extensor digital longo submetido a implante de enxerto jugular homólogo pós-ressecção parcial em equinos
Hussni, Carlos AlbertoFerreira, Paloma TavoraBarbosa, LucianoWatanabe, Marcos JunRodrigues, Celso AntonioAlves, Ana Liz Garcia
Em equinos foi estudado o restabelecimento funcional do membro submetido a tenectomia parcial do extensor digital longo. Comparou-se comparando-se um grupo de animais com aplicação de enxerto jugular homólogo fixado em glutaraldeído (GE) com um grupo sem a utilização de enxertos (GC). Os animais foram submetidos à tenectomia segmentar do extensor digital longo, com retirada de pele e de segmento do tendão, seguindo a sutura do enxerto nos animais do GE. As feridas foram tratadas por segunda intenção com curativo, bandagem e tala. Entre os grupos comparou-se as feridas macroscopicamente, o tempo de restabelecimento funcional do membro (dias), planimetria das feridas e aspectos ultrassonográficos do tendão e da região. As feridas mostraram semelhança entre os grupos com sangramento e granulação. Em três animais do GC houve granulação exuberante. Os enxertos aplicados mostraram-se escurecidos e justapostos à granulação sem exuberância nos animais do GE. O tempo de restabelecimento funcional do tendão no GE foi significativamente menor (tempo médio de 28,3 dias) que o GC (45,9 dias) As planimetrias diferiram significativamente (P < 0,05) nos momentos 10 e 20 (dias), sendo semelhantes no momento final. Exames ultrassonográficos no pós-operatório houve a observação do "tecido" neoformado envolvendo o enxerto implantado, sem sobrepô-lo, não ultrapassando as bordas da ferida e não organizado como o tendão pré-existente, e com evidente atividade circulatória visível pela movimentação do sangue na granulação neoformada. O enxerto aplicado na falha de tendão reduziu o tempo de restabelecimento funcional do membro e sugere contribuir na inibição da formação de granulação exuberante.(AU)
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