VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 219-222

Ausência de ectoparasitas em jibóias (Boa constrictor amarali) (Squamata: Boidae) de ambientes antrópicos da Bacia do Rio Capivari, estado de São Paulo, Brasil

Cutolo, André ATeodoro, Anna Karollina MM. Júnior, Paulo

Como parte do programa municipal de Vigilância Zoosanitária e Epidemiológica da Febre Maculosa Brasileira do município de Monte Mor, situado na região metropolitana de Campinas, estado de São Paulo, durante um período de 36 meses, foram inspecionadas 55 jibóias (Boa constrictor amarali) de vida livre, capturadas pelo Serviço de Controle de Zoonoses para a identificação da fauna de ectoparasitas, após a notificação de moradores da cidade que encontravam os animais ao acaso. O peso das jibóias variou de 0,1 a 5,75 kg para os 29 machos (média de 2,56 kg) e de 0,1 a 6,9 kg para as 24 fêmeas (média de 3,49 kg). O comprimento variou de 0,5 a 1,95 cm para os machos e de 0,5 a 1,85 cm para as fêmeas, com médias respectivamente de 1,47 e 1,45 para machos e fêmeas. Em nenhum dos exemplares capturados foi registrada a presença de ectoparasitas macroscópicos. Por serem provenientes de áreas naturais alteradas, é provável que as jibóias estejam se beneficiando do meio antrópico, ocupando locais inadequados para manter as populações naturais de seus ectoparasitas.

Texto completo