Parâmetros reprodutivos de fêmeas caprinas jovens suplementadas com sal mineral adicionado ou não com ionóforos
Simplício, Aurino AlvesCastelo, Thibério SouzaSilva, Alexandre RodriguesMota-Filho, Antonio CavalcanteCosta, Leonardo Lelis Macedo
Avaliou-se o efeito da adição de ionóforos ao sal mineral sobre o ganho de peso, idade e peso à puberdade de fêmeas caprinas jovens. Trinta e três cabritas nascidas na época seca foram confinadas, pesadas e agrupadas, aleatoriamente para três tratamentos (T 0 - controle; T I e T II) após o desmame. Ao T 0 foi disponibilizado sal mineral; ao T I, sal mineral com 1,50% de salinomicina e ao T II, sal mineral com 1,50% de monensina sódica. Os animais foram pesados a cada 28 dias. Duas semanas após o início da época chuvosa, as cabritas tiveram contato com os rufiões para detecção do estro. Quatro a oitavo dias após, a fêmea era pesada e submetida à laparotomia para avaliação da função dos ovários. O ganho de peso, o peso e idade ao primeiro estro não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. Oito cabritas do T 0, nove do T I e oito do T II, apresentaram estro clínico. A média de peso à puberdade foi de 19,73 ± 0,64. Para a idade à puberdade, a média geral foi de 333,04 11,59 dias. Sete cabritas (28,00%) apresentaram os primeiros estros clínicos anovulatórios, enquanto nove (36,00%) tinham corpus albicans ao primeiro estro. As taxas de ovulação foram 1,00; 1,14 e 1,00 para T 0, T I e T II, respectivamente. Conclui-se que a adição dos dois ionóforos ao sal mineral não favorece o ganho de peso na fase de recria e nem a idade e o peso à puberdade em fêmeas caprinas.
Texto completo