MELATONINA E REPRODUÇÃO ANIMAL: IMPLICAÇÕES NA FISIOLOGIA OVARIANA
Magalhães Pedrosa Rocha, RebecaHelena Tavares de Matos, MariaFerreira de Lima, LaritzaViviane Alves Saraiva, MárciaMaria Costa Vasconcelos Alves, AnelisePaula Ribeiro Rodrigues, AnaRicardo de Figueiredo, José
A atividade reprodutiva das espécies mamíferas pode ser relacionada ao período do ano mais propício para o nascimento das crias. A duração do período de luz (fotoperíodo) está fortemente relacionada a esse mecanismo por intermédio da secreção de melatonina pela glândula pineal. A melatonina é o neurotransmissor responsável por mediar às informações diárias do ciclo de luz/escuridão, informando ao organismo a duração da noite e, conseqüentemente, o período do ano correspondente. A presença de seus receptores em células hipotalâmicas e células gonadotróficas da hipófise explicam os efeitos da melatonina na secreção de gonadotrofinas (Hormônio folículo estimulante-FSH e Hormônio luteinizante-LH) e na organização dos ritmos sazonais. Além da sua atuação sistêmica, estudos têm sugerido uma atuação deste hormônio na fisiologia ovariana, uma vez que foram detectadas altas concentrações de melatonina no fluido folicular e a presença de seus receptores em células foliculares. Além disso, a sua atuação como antioxidante pode estar associada a vários eventos como o desenvolvimento folicular, a maturação oocitária, a ovulação e a função luteal. Dessa forma, a presente revisão fará uma abordagem geral da influência da melatonina na reprodução animal, enfatizando suas ações sobre a fisiologia ovariana. Palavras-Chave: Fotoperíodo, foliculogênese, antioxidante.
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