Respostas neuroendócrinas à inanição em equinos
Melo, Ubiratan Pereira dePalhares, Maristela SilveiraGheller, Valentim ArabicanoSilva Filho, José Monteiro daFerreira, CíntiaLeme, Fabíola Oliveira Paes
O equino saudável pode tolerar a inanição simples por 24 a 72 horas sem alterações sistêmicas. Com a redução da concentração sanguínea de glicose, a concentração de insulina diminui e a demanda energética é fornecida inicialmente pela glicogenólise, resultante do aumento da quebra dos estoques de glicogênio hepático. Com a progressão da inanição, o glicogênio é mobilizado a partir de outros tecidos, incluindo o muscular. A mobilização de lipídeos é disparada por alterações na concentração plasmática de insulina e glucagon, além da atividade da lípase sensível a hormônio. O perfil clássico da resposta hormonal à inanição inclui elevação da concentração plasmática de glicocorticóides, catecolaminas, grelina, glucagon e hormônio do crescimento, além da redução da concentração de insulina, gonadotrofinas, leptina e hormônios da tireóide. Esta resposta hormonal atua como um estímulo aferente para o início de uma resposta hipotalâmica à inanição resultando em redução do gasto energético e metabolismo.
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